Desde a internação de cinco pacientes no Hospital de Base por criptococose, popularmente conhecida como doença do pombo, a capital federal ficou em alerta para a disseminação do fungo. A letalidade da enfermidade no DF se assemelha a índices registrados no continente africano: chega a 40%, segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz. Aqui, quatro a cada 10 pacientes morrem depois de contaminados. A pesquisa estima que ocorrem, em média, 20 casos por ano no DF. Como o mal não é de notificação compulsória, ou seja, de registro obrigatório pela Secretaria de Saúde, os casos de adoecimento podem ser ainda mais volumosos.