Quando se trata de controle de baratas, a espécie Blattella germanica é comumente citada como a de maior importância econômica entre as outras existentes, além de ser uma das pragas urbanas de controle mais desafiadora para as empresas desinsetizadoras.
As razões para o difícil manejo dessa espécie são bastante complexas, porém o entendimento de alguns fatores do seu ciclo de vida e comportamento pode ajudar em uma boa prática com resultados de êxito.
► Crescimento populacional
A Blattella germanica é uma das baratas que possui o maior número de descendentes por ooteca, em relação a outras espécies urbanas. Além disso, o curto período de incubação, aliado à rápida maturação sexual provocam aumentos populacionais significativamente maiores que em outras espécies. Veja no verso como o controle integrado e o manejo de resistência pode ajudar no controle dessas populações.
► Convivência em grupos
Além de procriarem rapidamente e terem muitos descendentes, as ninfas da Blattella germanica permanecem muito próximas umas das outras, acarretando em focos de infestação de alta densidade populacional. Em suas excretas existe um feromônio de agregação que aumenta o nível de agrupamento da população.
► Ninfas Protegidas
As ninfas têm mais chances de sobrevivência que as de outras espécies, pois a fêmea carrega a ooteca durante toda incubação, protegendo-a até a eclosão. Outra característica dessa espécie é o tamanho reduzido das ninfas, que permite que se escondam em locais de difícil acesso. A maioria dos ambientes possui frestas e rachaduras onde essas baratas conseguem se abrigar com facilidade, sendo que as ninfas mais jovens se movimentam menos que as demais, permanecendo grande parte do tempo em seus esconderijos.
Todos esses fatores biológicos proporcionam grandes vantagens de sobrevivência, persistência e manutenção de altas populações nos ambientes, fazendo com que seja uma espécie de difícil controle.
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Fonte: adaptado do “Guía Científica de Truman para Operaciones de Manejo de Plagas, Séptima Edición”.